Julius Arnold
Julius Arnold em 1906.
Julius
Arnold (19 de agosto de 1835 – 3 de fevereiro de 1915) foi um grande
patologista alemão nascido em Zurique. Ele era filho
do anatomista Friedrich Arnold(1803-1890).
Seu
nome está associado a uma condição conhecida como malformação de Chiari,
um de cujos tipos é nomeado para Arnold-Chiari. Ela ocorre quando
as amígdalas do cerebelo e tronco cerebral sobressair
através do forame magno e penetra no canal medular. Arnold descreveu
a doença em uma criança que morreu poucas horas depois do nascimento, e publicou
suas descobertas em um artigo, em 1894, entitulado Myelocyste, Transposição Von
und Sympodie Gewebskeimen. A anormalidade foi descrita de forma
independente em 1891 pelo patologista austríaco Hans Chiari , então
dois alunos nomeados Arnold em 1907 para o tipo II da doença como
"Arnold-Chiari."
Hans Chiari
Hans
Chiari (Viena, 04 de setembro de 1851 - Estrasburgo , França,
maio de 1916) foi um proeminente patologista austríaco, mais
conhecido pela malformação que leva seu nome.
O
austríaco Hans von Chiari (1851-1916)
foi assistente de Karl Feiherr von Rokitansky e Richard Ladislau Heschl.
Publicou mais de 177 trabalhos e demonstrou uma característica fundamental do
espírito científico avançado. Em uma publicação do Deutsche Medizinische de
1891 Wochenschriff sobre "cerebelopatias resultantes da hidrocefalia
cerebral" Chiari estabele uma classificação em três tipos de anormalidade
que leva o seu nome que perdurou até o presente (sendo que alguns autores
acrescentam, agora, os tipos 0 e IV).
Carreira e encargos
O pai
de Hans, Johann Chiari (1817-1854) foi um ginecologista vienense
notável. O jovem Hans estudou medicina na universidade de sua cidade natal
entre 1874 e 1875 e atuou como assistente do famoso Karl Freiherr von
Rokitansky (1804-1878). Depois de formado, foi nomeado assistente de Richard
Ladislau Heschl (1824-1881), cargo que ocupou até 1879. No ano
anterior, havia sido fretado como patologista,
em Viena, e, quatro anos mais tarde, como professor extraordinário em Praga. Em
1883 foi nomeado professor de patologia e superintendente no museu da cidade
especializada em checo.
Em 1906 ele foi nomeado patologia regular em Estrasburgo,
uma posição que ocupou até sua morte, em 1916.
Obras e Publicações
Chiari publicou mais de 177 artigos científicos entre
1876 e 1916, o mais famoso sendo aqueles que lidam com malformações cardíacas e
glandulares. Ficou conhecido por seu profundo conhecimento da literatura e
indicar fim crédito cuidado meticuloso com as descobertas de outros.
A maioria do seu trabalho envolve a descrição cuidadosa
de muitos sistemático exame post-mortem,
campo ao qual dedicou uma monografia exclusivamente. Em relação à
autópsia, foi sempre o cuidado de manter os itens ou estruturas consideradas
interessantes, às vezes para ensinar em suas aulas e outros para os museus onde
serviu.
Sucessos
Desenho Chiari para sua monografia.
Seu
trabalho Über Veränderungen des
Kleinhirns, der Medulla oblongata Pons infolge und von der des Grosshirns
Hydrocephalie, publicada em Praga em 1891, mostrou que a teoria
Chiari com relação a hidrocefalia foi a causa de deformidades
infantil da parte de trás do crânio.
Em
1896, ele publicou uma extensa monografia, fartamente ilustrado, que expandiu
suas teorias com base no estudo de um grande número de casos. Neste livro
corrigiu um equívoco comum na medicina de seu tempo, o que era para confundir
malformações cerebelo com o tronco
cerebral.
Devidamente
descritos e classificados malformação de Chiari do cerebelo que hoje é conhecido
como malformação de Chiari, sistematização que está
atualmente em uso.
Há
três condições que foram nomeados em homenagem a Hans Chiari:
· Chiari (um
de cujos tipos são chamados de "Arnold-Chiari), defeito congênito em que
partes do cerebelo e tronco cerebral penetrar no forame magno, invadindo o espaço
para a medula espinhal;
· Síndrome de Budd-Chiari, cirrose do fígado
associado a ascite,
devido ao bloqueio da veia portal por um coagulo de
sangue ou de tumor, e
· Chiari tríade, três
sintomas causados pela fístula entre
a aorta e
o esôfago,
decorrente de um ferimento a bala ou ingestão de um corpo estranho.
A síndrome de Arnold-Chiari, ou má
formação de Arnold-Chiari, é uma doença que consiste em uma mal formação rara e
congênita do sistema
nervoso central,
localizada na fossa posterior da base cerebral. Esta malformação possui uma
variabilidade de sinais e sintomas sendo que as principais consistem em
alterações na estrutura do tronco
cerebral e algumas
vezes acompanhado de hidrocefalia.
A forma mais grave desta patologia consiste na herniação da porção posterior do
cerebelo e do tronco cerebral através do foramen magnum, ocorrendo que algumas
partes do cérebro alcançam o canal da medula
espinhal comprimindo-a.
O seu diagnóstico é confirmado pela Ressonância nuclear magnética e o tratamento consiste na
descompressão do canal medular.
A
malformação de Arnold-Chiari foi descrita pela primeira vez em 1883. O nome
deriva do médico patologista austríaco Hans Chiari, que também descreveu
a condição no século 19. Hoje, a literatura refere-se ao nome da condição como
simplesmente malformação de Chiari.Esta condição relaciona-se a defeitos no desenvolvimento intra-uterino e crescimento de estruturas e órgãos, notadamente da fossa posterior do crânio. Dependendo de quais estruturas são acometidas e de quão grave é a malformação, classificamos a malformação de 1 a 4:
A literatura voltada a neurologia faz uso do termo malformação por Arnold-Chiari para designar todo tipo de herniação da amígdala cerebral por forame magno, basicamente os tipos dividem-se em quatro. A malformação do tipo I é de difícil diagnóstico, na maioria dos casos só se descobre a sua existência já na fase adulta da vida, ainda que os sintomas possam começar a surgir ainda na fase da adolescência, sendo que os sintomas são fortes dores de cabeça, ou seja, cefaléia, dores cervicais recorrentes e espasticidade, que consiste na contração persistente e involuntária de um músculo que progridem a partir das extremidades inferiores.
O
Chiari tipo 1 ocorre quando uma parte do encéfalo chamada de cerebelo, entra no
canal vertebral (Figura). Esta deformidade está relacionada a um problema na
circulação do líquido céfalo-raquidiano (líquor). Este líquido envolve todo o
sistema nervoso central, no crânio e no canal vertebral e, quando há um
distúrbio da sua circulação, pode ocasionar uma série de sinais e sintomas. A
síndrome pode aparecer também em pessoas que não apresentem qualquer
deformidade, como resultado de outras doenças, no entanto, a forma mais comum é
a congênita e acomete principalmente as mulheres.
Os sintomas costumam aparecer na fase adulta entre a terceira e
quarta décadas de vida e os mais comuns são: dor cervical, dor de cabeça
intensa, fraqueza muscular, dormência ou alteração da sensibilidade nos membros
e dificuldade de equilíbrio. Outros sintomas que podem surgir são: vertigem,
distúrbios visuais, zumbidos, dificuldade para engolir, palpitação, apnéia do
sono, diminuição das habilidades motoras finas e fadiga crônica. O exame
neurológico realizado pelo especialista auxilia na determinação do diagnóstico,
uma vez que pode identificar alteração dos reflexos, da coordenação, do
equilíbrio, da marcha, dos nervos cranianos entre outras. A confirmação do
diagnóstico é feita pela Ressonância Nuclear Magnética que mostra o defeito na
junção entre o crânio e a região cervical.
Essa doença exige o acompanhamento com neurocirurgião, para que o
tratamento cirúrgico seja indicado no momento oportuno, quando aparecem
evidências da deterioração neurológica, progressão dos sintomas que se tornam
incapacitantes e piora das alterações na Ressonância Magnética. A cirurgia é
feita através de uma incisão na parte de trás da cabeça e do pescoço sob
anestesia geral e visa a descompressão das estruturas nervosas e o
restabelecimento da circulação do líquor. Essa cirurgia geralmente apresenta
ótimos resultados.
Já o tipo II tem a malformação cerebral associada a
mielomeningocele, neste caso cerca de 10% dos sintomas já surgem no período de
latência, sendo o principal sintoma ruído respiratório agudo e apnéia que
consiste na ausência ou suspensão temporária da respiração. As dificuldades no
diagnóstico são agravantes, pois os sintomas se apresentam de formas bastante
variadas e de maneira particular em cada um dos pacientes. Muitas vezes esta
síndrome genética tem diversos sintomas que se apresentam também em quadros de
outras doenças mais corriqueiras como a depressão, por exemplo.
Já os
tipos III e IV são ainda mais sérios, e envolvem outras malformações cerebrais,
cerebelares e medulares, como hidrocefalia e agenesia do corpo caloso e mesmo
não desenvolvimento ou hipoplasia do cerebelo.
Tipo III
é a forma mais grave de CM. Aqui, a haste do cerebelo e cérebro sobressair, ou
hérnia, através do buraco occipital e na medula espinal. Quarto ventrículo
parte do cérebro? S, de uma cavidade que liga as partes superiores do cérebro e
circula CSF, também podem sobressair através do orifício para a medula
espinhal. Tipo III provoca graves defeitos neurológicos.
Tipo IV
envolve um cerebelo incompleta ou subdesenvolvido - uma condição conhecida como
hipoplasia. Nesta forma rara de CM, as amígdalas cerebelosas estão localizadas
mais abaixo do canal espinhal, partes do cerebelo estão faltando, e partes do
crânio e medula espinhal podem ser visíveis.
Outra
forma da doença, em debate por alguns cientistas, é do tipo 0, em que não há
nenhuma saliência do cerebelo através do buraco occipital, mas de dor de cabeça
e outros sintomas de CM estão presentes.
Síndromes
De maneira geral as síndromes genéticas são
doenças muito raras e por isso mesmo elas são de diagnóstico não muito simples,
pois os sintomas costumas ser múltiplos e se apresentar de diversas formas em
cada paciente, embora tenham algumas características específicas, como no caso
da síndrome de Down, entre outras. Entende-se por síndrome um determinado
conjunto de sintomas e sinais que caracterizam a doença. Mas nem todas as
síndromes, a exemplo da síndrome de Down, possuem características especificas
visíveis, portanto, para que haja um diagnóstico correto, além de exames
complementares e consultas é importante que exista uma pesquisa de caso cuidadosa por parte dos
profissionais da área saúde. Só depois será possível indicar um tratamento
adequado ao caso. As síndromes costumam receber o nome do pesquisador,
cientista, estudioso que fez descobertas relevantes sobre determinada doença.
RELATO DE CASOS
Caso 1. Paciente feminina,17 anos, admitida na unidade de terapia
intensiva com quadro de dispnéia, cianose, hipoxemia e hipercapnia severa.
Havia antecedente de déficit pondero-estatural e retardo do desenvolvimento dos
caracteres sexuais secundários. O exame neurológico evidenciou a presença de
nistagmo vertical, tipo "downbeating", sinais piramidais bilaterais
nos membros inferiores, discreta atrofia dos músculos interósseos das mãos
bilateralmente e ataxia de marcha (avaliado posteriormente). Não foi possível a
realização de exame de ressonância magnética e a mielotomografia da junção
crânio-cervical revelou a presença de ectopia cerebelar e de siringomielia na
medula espinhal cervical (Fig 1). A paciente foi submetida a neurocirurgia
descompressiva na região crânio-cervical, com melhora do quadro clínico.
Caso
2. Paciente feminina, 49 anos, história de há dois anos do internamento com
quadro de vertigem episódica frequente, associado a sensação de tontura não
rotatória constante, cefaléia sub-occipital contínua, de moderada intensidade e
dificuldade para deambulação. Neste período foi avaliada em vários serviços de
neurologia e fez uso apenas de medicações sintomáticas. Ao exame físico geral
não foram encontradas alterações dignas de nota, à exceção da observação de
pescoço curto. Ao exame neurológico apresentava nistagmo vertical na mirada
vertical para baixo (downbeating), discreta dismetria nos membros superiores,
ataxia de marcha discreta (tandem gait) e sinal de Romberg exuberante. O exame
de sensibilidade profunda (palestesia e noção de posição segmentar nos membros)
foi normal. A paciente foi então investigada com tomografia computadorizada de
crânio e planigrafia de junção crânio cervical, as quais se encontravam dentro
dos limites da normalidade. O exame de ressonância magnética do encéfalo
evidenciou amígdalas cerebelares com formato triangular, descendo através do
forame magno até nível de C1-C2 (malformação de Chiari do tipo 1). Não foi
evidenciada siringomielia (Fig 2). A paciente foi submetida a
tratamento neurocirúrgico, com descompressão de fossa posterior, tendo boa
evolução clínica no pós-operatório.
DISCUSSÃO
As malformações de Chiari são um grupo de condições originalmente
descritas em 1891 e 1896 por Hans Chiari, patologista alemão. Foram descritos 3
graus de herniação de estruturas cerebelares envolvendo ou não o tronco
cerebral. Um quarto tipo de malformação foi adicionado à classificação por
Arnold/Cleland, sendo elas:
Tipo 1: Protrusão caudal das tonsilas cerebelares no canal
espinhal cervical; Raramente visto abaixo de C2; Não associada com
mielomeningocele; Ocasionalmente pode-se associar hidrocefalia.
Tipo II: Protrusão caudal do vermis cerebelar e da porção inferior
do tronco cerebral (medula oblonga e ponte) no canal espinhal; Comumente visto
abaixo de C2; Múltiplas anomalias de fossa posterior e cerebrais associadas com
a hérnia (mesencéfalo dorsal em forma de "bico", aumento da massa
intermédia, hipoplasia de tentorium); Hidrocefalia quase sempre presente;
Concomitância com mielomeningocele ocorre muito frequentemente.
Tipo III: Mesmas características do tipo II associadas a
encefalocele occipitocervical.
Tipo IV: Hipoplasia severa ou aplasia de cerebelo, associada a
fossa posterior com pequeno tamanho.
O termo malformação de Arnold-Chiari, comumente usado na
literatura neurológica para designar todos os tipos de herniação das amígdalas
cerebelares através do forame magno, deve ser restrito apenas ao tipo 2 e não
aos demais tipos.
A malformação de Chiari do tipo I, por não ser tão óbvia
clinicamente, é geralmente apenas diagnosticada na vida adulta. Corresponde ao
deslocamento caudal de mais de 3 mm das tonsilas cerebelares, abaixo do forame
magno. Esta herniação raramente atinge um nível abaixo da segunda vértebra
cervical (C2). O tronco cerebral é posicionado normalmente na maioria dos pacientes
e siringo-hidromielia é vista comumente. Este tipo de malformação não é
associado com mielomeningocele, e hidrocefalia surge entre 10% e 25% dos casos.
Entre as anormalidades associadas pode-se encontrar siringomielia
em 30 a 60% dos casos (entre 60 e 90 % dos casos sintomáticos), anormalidades
esqueléticas em 25%, invaginação basilar em 25 a 50% e malformação de
Klippel-Feil entre 5 e 10% dos casos.
Várias teorias tentam explicar a origem desta anomalia. A mais
aceita enfatiza a dificuldade do rápido restabelecimento do equilíbrio da
pressão liquórica após manobras de Valsalva, havendo um vetor de força
centrífugo à cavidade craniana em direção ao compartimento intra-espinhal,
resultando na migração caudal das tonsilas através do forame magno. Condições
que impeçam o fluxo liquórico no forame de Magendie, como septações ou adesões
na região, ou pressões intra-espinhais artificialmente baixas em
"shunts" lomboperitoneais estão associadas com o aumento da
incidência da malformação.
A apresentação clínica é multiforme, com os sintomas variando
conforme a disfunção da medula espinhal cervical, compressão primária do tronco
cerebral ou cerebelo. A compressão do cerebelo acarreta ataxia e nistagmo,
particularmente o nistagmo vertical, na mirada vertical para baixo, conhecido
como "downbeating nystagmus".
Halmagyi e colaboradores, em uma revisão de 62 pacientes com
"downbeating nystagmus" publicada em 1983, encontraram 25% dos
pacientes com ectopia cerebelar. Du Pasquier e colaboradores definem o nistagmo
"downbeating" como decorrente de desequilíbrio do sistema vestibular
central e relaciona três principais etiologias, quais sejam, lesões da junção
crânio-cervical, principalmente a malformação de Chiari, doenças da porção
inferior do tronco encefálico e do cerebelo e distúrbios tóxicos e metabólicos,
como o abuso de tolueno, e as deficiências de vitaminas B1 e B12 ou de magnésio.
Quando o tronco cerebral está envolvido pode ocorrer cefaléia ou
dor na nuca e alterações dos nervos cranianos baixos, causando paresia facial,
nistagmo vertical, paralisia bulbar, atrofia ou fasciculações da língua,
alterações da função respiratória e "drop attacks".
No presente relato, o primeiro caso refere-se a uma paciente jovem
internada com quadro de insuficiência respiratória aguda, com hipoventilação de
origem central, secundária a descompensação aguda de uma malformação de Chiari
do tipo I, associada com siringomielia cervical até então não diagnosticada.
Fish e colaboradores enfatizaram a parada respiratória como uma
complicação de ectopia cerebelar em adultos.
Halpin e colaboradores descreveram o caso de uma paciente do sexo
feminino, septuagenária (77 anos), que desenvolveu quadro de perda da
consciência e insuficiência respiratória aguda, associado a sinais neurológicos
de disfunção de tronco encefálico e do cerebelo. Na investigação foi detectada
a presença de malformação de Chiari do tipo I. Este relato enfatiza a
apresentação pouco usual da malformação de Chiari com descompensação clínica na
oitava década de vida e com insuficiência respiratória aguda. Não há uma
explicação definida da descompensação súbita de uma malformação congênita, contudo
o papel do trauma, as alterações degenerativas da coluna cervical e mesmo a
doença cérebro-vascular, poderiam contribuir para a deteriorização neurológica.
Outro distúrbio respiratório encontrado em associação com a
malformação de Chiari é a síndrome da apnéia do sono obstrutiva.
A malformação de Chiari pode provocar disfunção da medula espinhal
com quadro clínico de disestesia de tronco e extremidades, paresia de membros
superiores, com hipo/atrofia de musculatura das mãos, espasticidade nos membros
inferiores, perdas sensitivas dissociadas (dor/temperatura) no tronco e membros
superiores e incontinência urinária.
Paul e colaboradores em estudo realizado em 1983, revisando 71
casos de malformação de Chiari do tipo I, encontraram, como manifestações
clínicas mais comuns, a dor em 69% dos pacientes, fraqueza muscular em 56%,
parestesias/déficit sensitivo em 52% e desequilíbrio em 40%. Os sinais do exame
físico neurológico definiram uma síndrome de compressão do forame magno em 22%
dos casos, síndrome medular do tipo central em 65% e síndrome cerebelar em 11%.
Quanto aos achados do exame físico geral deve-se relembrar os
estudos de Caetano de Barros e colaboradores, em brasileiros nordestinos com
platibasia e impressão basilar, muitas vezes associadas a malformação de
Chiari, descrevendo a presença do pescoço extremamente curto nestes pacientes.
No segundo caso relatado encontramos basicamente uma associação
clínica de sintomas vestibulares, com presença do sinal de Romberg (sem déficit
da sensibilidade profunda), com quadro de ataxia cerebelar discreta e queixa de
cefaléia sub-occipital.
Stovner analisou a cefaléia associada com a malformação de Chiari
do tipo I e define-a como semelhante à cervicogênica, acompanhada
frequentemente por tontura, e por vezes desencadeada por tosse. As hipóteses
fisiopatogênicas seriam a hipertensão intracraniana, a compressão do tronco
encefálico e a degeneração da parte central da medula espinhal.
A síndrome vestibular consiste de vertigem, associada a naúsea,
vômitos, nistagmo espontâneo e instabilidade postural. A síndrome cerebelar tem
sinais bem definidos como dismetria, disdiadococinesia, manobra do rechaço
presente, tremor intencional, ataxia de tronco e de marcha, fala escandida,
reflexos profundos pendulares, hipotonia muscular, distasia e pode também
apresentar nistagmo16. Por vezes doenças que acometem o cerebelo manifestam-se
com sintomas vestibulares. Um exemplo desta situação são os acidentes
vasculares encefálicos, particularmente o infarto do cerebelo (acometendo a sua
porção inferior), os quais muitas vezes são avaliados como sendo distúrbios
vestibulares agudos (neuronite vestibular, entre outros diagnósticos).
A separação semiológica entre quadros vestibulares e cerebelares
pode desta forma não ser tão bem definida clinicamente e, eventualmente, estas
síndromes podem estar associadas.
Baloh e colaboradores estudaram o balanço corporal em pacientes
portadores de patologia cerebelar (atrofia cerebelar) e vestibular (lesão
vestibular periférica bilateral, como por exemplo as de natureza ototóxica),
através de postugrafia estática e dinâmica. Os autores demonstraram claramente
que nenhuma das medidas do exame de posturografia foi fidedigna para distinguir
os dois grupos de pacientes. Tanto os pacientes com quadro vestibular como os
com quadro cerebelar tinham aumento do balanço corporal com o fechamento dos
olhos, critério este tradicionalmente aceito para a confirmação de lesões
vestibulares e não cerebelares (é a base do sinal de Romberg).
No segundo caso relatado enfatiza-se que os sinais vestibulares,
mais evidentes clinicamente que os cerebelares, são decorrentes da disfunção da
porção inferior do cerebelo e suas vias vestibulares (cerebelo-vestibular).
A radiografia simples da junção crânio-cervical ou o estudo com planigrafia
pode trazer indícios indiretos da presença de malformação de Chiari pela
observação de platibasia, impressão basilar, malformação de Klippel-Feil,
occipitalização do atlas, disrafias estas que acompanham a malformação de
Chiari com grande frequência.
A posição das tonsilas cerebelares é de difícil avaliação no exame
de tomografia computadorizada do crânio, desta forma o uso de contraste
intratecal é necessário para um estudo tomográfico mais detalhado. O estudo de
mielotomografia pode definir a presença da malformação de Chiari do tipo I. A
imagem através de ressonância magnética é sem sombra de dúvida a melhor técnica
para mostrar a anatomia da região de tronco cerebral, cerebelo e região
cervical, comumente afetadas pela malformação de Chiari. Cortes sagitais
ponderados em T1 através do tronco cerebral, acima da região cervical, podem
demonstrar que as tonsilas cerebelares estão alongadas e se estendendo abaixo
do nível do forame magno. Comumente siringomielia é observada associada com
certo grau de compressão medular.
Opções terapêuticas incluem tratamento clínico sintomático com
fisioterapia ou intervenção cirúrgica. Pacientes assintomáticos sem
siringomielia são acompanhados clinicamente, principalmente através de
ressonância magnética. Sintomas significativos ou progressivos pedem tratamento
cirúrgico que consiste na descompressão da fossa posterior. É realizada uma
craniectomia sub-occipital de aproximadamente 3 cm, com remoção do arco
posterior do atlas, objetivando o restabelecimento do fluxo liquórico na fossa
posterior, cabendo ao cirurgião avaliar a necessidade de eletrocoagulação,
ressecção de tonsilas ou retração das tonsilas através de pontos ancorados na
dura-máter.
A malformação de Chiari tipo I é a mais benigna dos 4 tipos de
anomalias descritas por Chiari e tem apresentação clínica multiforme. Deve ser
sempre lembrada em pacientes com síndrome vestibular associada a síndrome
cerebelar, particularmente quando se encontra a presença de nistagmo do tipo
"downbeating". Outra apresentação clínica pouco usual é a com
insuficiência respiratória aguda. O exame de neuroimagem de escolha é a
ressonância magnética, a qual sempre confirma o diagnóstico.
olá..meu filho nasceu com malformação de chiari tipo 1, fez a cirurgia de descompressão da fossa posterior e está muito bem Graças a Deus e aos médicos Dr. Sérgio Cavalheiro e sua equipe...
ResponderExcluirAgradeço a Deus por mais uma vitória concedida em nossas vidas.
Ele tinha muita falta de ar e não conseguia respirar. Chamei o SAMU duas vezes, mas depois da cirugia, ele brinca tranquilamente, claro, com precaução e sem exagerar...Um Gde abraço á todas ás mães que passaram e/ou passam o que eu passei...Muita força...
Olá,
ExcluirFiz uma R.N do crânio e então ficou confirmado Chiari tipo O, estou a procura de um Neurocirurgiao para fazer a cirurgia, por gentileza, qual o Neuro e em qual hospital e Estado do país seu filho fez a cirurgia.
dianamaraba@hotmail.com
Olá, você pode me dizer com quantos anos seu filho passou pela cirurgia? Como ele está agora? Meu filho passou por cirurgia há 06 meses (com 1ano e 10 meses), com o Dr Sérgio, e talvez tenha que refazer. Grata
ResponderExcluirOlá Ana Paula,
ExcluirMeu filho talvez também terá que refazer. Eu lhe adicionei ao grupo do facebook Siringomielia Brasil para trocarmos algumas dúvidas.
Obrigada
Raquel
Eu fui diagnosticado com hidromielia mais não sei de nada sobre essa doença
ExcluirProcurem o instituto na Espanha e estudem o caso do seu filho antes de refazer essa cirurgia .....não percam tempo ....
ExcluirBom dia a todos. Minha irmã tem 40 anos e recebeu o diagnóstico de síndrome de Chiari. Estamos preocupados com o processo cirúrgico. Alguém poderia compartilhar sua experiência conosco ? Gostaríamos de mais informações sobre especialistas e tratamentos dessa doença. Obrigado.
ResponderExcluirTenho 20 anos e fui diagnosticada com Chiari tipo 1 quando tinha 16 anos, porém nunca sofri com sintomas e o neurologista nunca me deu tratamento. De uns tempos pra cá tenho sentido bastante, procurei o Instituto Neurológico de Curitiba e o médico afirmou que os sintomas são recorrentes da Chiari, agora irei fazer acompanhamento com neurocirurgiao. Estou muito preocupada e com medo, alguém já passou por isso?
ResponderExcluirOlá..entre no grupo do facebook Malformação de Chiari Brasil e procure a Isaura Alfarth. Ela já fez cirurgia de Chiari no INC e conhece ótimos neurocirurgiões.
ExcluirAbraços
Fiz cirurgia de Chiari tipo um, sentia muita dor na cabeça, tinha quedas, falta de ar e dificuldades para engolir, minha cirurgia foi um sucesso, meu médico Valdir Delmiro na Paraíba
ExcluirMeu bebe fez a cirurgia apos 48 horas de nascimento, porem ainda esta vazando o liquor nas costas teve q por a valvula na cabeça pois esta crescendo alguem ja passou por isso?
ResponderExcluirMinha tia foi diagnosticada com essa doença de chiara tipo 1, ela fez a cirurgia no hospital Paulo sacramento de Jundiaí.
ResponderExcluirO medico cirurgião disse que a cirurgia foi um sucessos , apos cirurgia minha tia foi para UTI nas visitas apenas duas vezez ela conseguido abrir o olho e tentar falar algo , no mesmo dia eles a levaram de volta para sala de cirurgia disseram "que o o corpo parou de funcionar " e levaram pra tentar algo que ela reagice , então voltou ela para UTI nisso deu um AVC , sem contar que ela pegou infecção hospitalar começou a aparecer feridas na boca e na vagina . apos isso ela ficou imóvel não sei dizer se ela abrio o olho mais uma vez , sem resultados resolveram levar ela para campinas para fazer uma ressonância , os " profissionais " levaram ela incorretamente balançaram muito ela . como pode uma pessoa que faz cirurgia na cabeça tem que ficar imóvel , então logo apos veio um infarto ela não se mexia mais nem dava sinais e no dia 27/05/2015 ela veio a falecer .
Então procurem bem um lugar de confiança pra fazer , boas recomendações , pq ela morreu por nigligencia dos médicos , ou seja a cirurgia não foi de sucesso os médicos omitiram tudo ,
Disseram que ela era o caso mais fácil daquele hospital ,e depois que era o mais conplicado , médicos inresponsaveis por erro e maus cuidados minha tia se foi e nunca mais irá voltar
E uma cirurgia muito delicada. Parece que além de interferências ela pegou infecção hospitalar( as feridas).
ExcluirBoa noite. Gostaria de saber qual a diferença entre Chiari e ataxia, já que os sintomas são os mesmos?! E será que pelos os sintomas serem os mesmos podem confudir aos médicos num diagnóstico mais preciso?!
ResponderExcluirBoa noite, eu gostaria de saber se as pessoas com a malformação do cerebralo com "Ataxia" ou a "Chiari" precisam fazerem cirurgias ou somente quem tem a malformação de Chiari?! Pois eu vi pelo google que a ataxia pode ser tratada, mas não falam em cirurgias e já a Chiari fala em cirurgia?!
ResponderExcluirBom dia, descobri que meu filho de 6 anos tem síndrome de Chiari tipo 1 e mais siringomealia, mas não apresenta sequelas dessa doença. Já passamos em dois médicos, que afirmaram que ele precisa fazer cirurgia. Estamos desesperados com essas noticias. Alguém já passou ou esta passando por isso e poderia me relatar?
ResponderExcluirminha esposa fez essa cirurgia dia 05 de dezembro e ainda esta se recuperando,sente dores de cabeça e faz fisioterapia,pelo que sei a cirurgia é indicada quando há sintomas,se nao há sintomas nao a necessidade de operar e crianças acabam tendo que fazer de novo quando adultos.procure centros especializados em chiari , nao é qualquer neuro que pode dar um diagnóstico preciso .
ExcluirEu fiz a cirurgia aos 30 anos. Deu tudo certo. Não fui pra uti, e no dia seguinte por decisão minha levantei e fui ao banheiro. No diagnóstico a doença já estava muito avançada, no entanto , algumas funções que havia perdido , recuperei de imediato. E E ainda trabalhei por 30 anos quando na menopausa apresentei quadro de recaída. Mas mesmo assim depois de um ano recuperei novamente as funções que havia perdido. Procure um bom hospital como da USP em São Paulo. Se tem condições financeiras vá para o hospital de Barcelona. Grande abraço e Deus te abençoe. Tenha fé
ExcluirGostaria de saber se paraparesia está relacionada com a chiari
ResponderExcluirOlá minha mãe tem Arnold chiari e ela já fez duas cirurgia, mais ela se encontra na cadeira de rodas e ela tem poucos movimentos de braços e pernas e me o médico me disse ke fisioterapia vai ajuda-la e eu gostaria de saber se alguém conhece algum fisioterapeuta ke possa ajuda-la. Se souberem me avisem..
ResponderExcluirOi, sua mãe ficou na cadeira de rodas depois da cirurgia foi erro médico? Tenho q fazer tbm mas estou com medo.
ExcluirMeu sobrinho tem chiari tipo 1, não encontro aqui no Brasil alguém que fez a cirurgia com sucesso, achei um instituto chiari na Espanha, em Barcelona mas a cirurgia é muito cara.
ResponderExcluirSe alguém puder me ajudar eu agradeço,me conforto com Deus mas é muito dificil vc ter uma doença sem esperança de melhoras.
Olá Sonia, tudo bem? Olha meu marido também foi diagnosticado com hiari tipo 1 e fez a cirurgia aqui no brasil no hospital santa cecicia em são paulo agora dia 23-06-2016, pelo convênio da intermedica. falta retirar os pontos; ele está se recuperando muito bem graças á Deus,esta voltando as atividades dele normal, nem precisou fazer fisioterapia até o momento. Iremos retornar a consulta médica dia 12-07-2016. Mais até o momento tudo bem. Abraços e boa sorte.
ExcluirOlá Sonia, tudo bem? Olha meu marido também foi diagnosticado com hiari tipo 1 e fez a cirurgia aqui no brasil no hospital santa cecicia em são paulo agora dia 23-06-2016, pelo convênio da intermedica. falta retirar os pontos; ele está se recuperando muito bem graças á Deus,esta voltando as atividades dele normal, nem precisou fazer fisioterapia até o momento. Iremos retornar a consulta médica dia 12-07-2016. Mais até o momento tudo bem. Abraços e boa sorte.
ExcluirOlá Sonia, tudo bem? Olha meu marido também foi diagnosticado com hiari tipo 1 e fez a cirurgia aqui no brasil no hospital santa cecicia em são paulo agora dia 23-06-2016, pelo convênio da intermedica. falta retirar os pontos; ele está se recuperando muito bem graças á Deus,esta voltando as atividades dele normal, nem precisou fazer fisioterapia até o momento. Iremos retornar a consulta médica dia 12-07-2016. Mais até o momento tudo bem. Abraços e boa sorte.
ExcluirQuais eram os sintomas antes do diagnóstico
ExcluirQuais eram os sintomas antes do diagnóstico
ExcluirQuais eram os sintomas antes do diagnóstico
ExcluirFiz na Paraíba, com Dr. Valdir Delmiro, faz 15 anos , foi um sucesso, graças a Deus.
ExcluirInstituto de Neurocirurgia Paulo Nyemayer - RJ.
ExcluirMeu sobrinho tem chiari tipo 1, não encontro aqui no Brasil alguém que fez a cirurgia com sucesso, achei um instituto chiari na Espanha, em Barcelona mas a cirurgia é muito cara.
ResponderExcluirSe alguém puder me ajudar eu agradeço,me conforto com Deus mas é muito dificil vc ter uma doença sem esperança de melhoras.
Gente quais são os sintomas, antes do diagnostico da chiare, o que eles sentia, pq eu passei no medico a 7 anos atrás e o neoro falou que eu tinha síndrome de Arnold, mas sempre fui tratada como enxaqueca cronica, na época não retornei no medico pq a consulta era muito cara, e não sabia o que era essa síndrome, desde então sofro muito de dores, tenho muita vertigens, cansaço e fraquesa, a dor na cabeca DOI na nuca e atrás dos olhos, na testa, eu sofro muito de dor, agora que li sobre essa doença estou preocupada, vou procurar um neuro para fazer exames
ResponderExcluirO que é rede de chiara exuberante no interior do átrio direito?
ResponderExcluirO que é rede de chiara exuberante no interior do átrio direito?
ResponderExcluirPessoal bom dia .....vou deixar minha opinião pra vocês ......eu fiz a cirurgia em barcelona na Espanha , fui diagnosticado com Chiari tipo 1, com 8 milímetros de herniação das amígdalas cerebelosas e siringomielia também ...enfim ....decidi ir para barcelona utilizar a técnica que o DR. ROYO faz...
ResponderExcluirResultado. Fazem 10 meses e as melhoras são muito boas, claro depende de cada corpo a recuperação....
Eu sei o quanto é difícil arrumar dinheiro pra ir , porem , tem que lutar e ir , por que aqui no Brasil infelizmente eles não olham pra essas síndromes como deveriam olhar .....ficam com guerras de egos e vaidades , um querendo saber mais que o outro ......Caso vocês tenham duvidas vou passar o site do instituto e no youtube , entrem e leem, escutem os depoimentos das pessoas que fizeram , inclusive muitos brasileiros .....
O atendimento que me deram na clinica foi de 100% , e todos que eu leio também.....é impressionante o profissionalismo misturado com carinho que eles tem .....procurem que vocês conseguem , acreditem ....
https://institutchiaribcn.com/pt/ esse é o site ....se quiserem conversar comigo , podem me mandar email .... joz11eh@gmail.com ...abraços e forcas posistivas a todos ..
Gente no Brasil o Dr Paulo Nyemayer Filho faz essa cirurgia. O dinheiro que vai gastar lá fora avalie primeiro se não é melhor gastar e permanecer no próprio país. Grande abraço.
ResponderExcluirPessoal, meu filho fez a cirurgia com o Dr. Paulo Niemeyer também .Faz menos de 30 dias.O procedimento não é barato, mas cada caso é um caso...
ResponderExcluirTenho 29 anos e fui diagnosticado com câncer de mama, facilidade de tratamento e uma história semelhante, exceto pela minha primeira aceitação como rejeição à fitoterapia. Eu não fazia parte do movimento Perseid e realmente não construía relacionamentos com nenhum deles, apenas acreditava na operação deles. Digo isso porque foi durante o uso do fitoterápico do Dr. Itua que agora atesto que o fitoterápico é real, a fitoterapia do Dr. Itua curou meu câncer de mama que sofri por 2 anos. A medicina herbal do Dr. Itua é feita de ervas naturais, sem efeitos colaterais e fácil de beber. Se você tem o mesmo câncer de mama ou qualquer outro tipo de doença humana, incluindo HIV / AIDS, herpes, câncer de ovário, câncer de Pancratics, câncer de bexiga, câncer de próstata, glaucoma., Catarata, degeneração macular, doença cardiovascular, autismo, doença pulmonar. Doença de Alzheimer, Câncer cerebral, Câncer de esôfago, Câncer de vesícula biliar, Doença trofoblástica gestacional, Câncer de cabeça e pescoço, Câncer intestinal, Câncer renal, Melanoma, Mesotelioma, Mieloma múltiplo, Tumores neuroendócrinos, Linfoma de Hodgkin, Câncer bucal, Câncer de ovário, Câncer de sinusite, sarcoma de tecidos moles, câncer de coluna, câncer de estômago, câncer de testículo, câncer de garganta, câncer de tireóide, câncer de útero, câncer de vagina, câncer de vulvar. Psoríase.
ResponderExcluirDementia.lung cancer, cancer de pele, testicular Cancer, Lupus,, LEUCEMIA, VÍRUS, HEPATITE, INFERTILITY MULHERES / HOMEM, EMAIL DE CONTATO / WHATSAPP: Ou drituaherbalcenter@gmail.com/ 2348149277967
Fiz a cirurgia de descompressão aos 30 anos. Não tinha nocao da gravidade por isso me recuperei muito rápido.O neuro era excelente apesar do hospital ter poucos recursos.Ni entanto hoje com 61 anos todos os sintomas voltaram . A cirurgia de Barcelona não é indicada para meu caso atualmente. Não se deixem enganar os médicos consideram que essa cirurgia só tem boa resposta em crianças com poucas sequelas.Grande abraço.
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